Com a política e ativista dos direitos negros e LGBTQIA+ Erika Hilton e a participação especial do psicanalista, escritor e professor Christian Dunker

O episódio #63 – Parte 2 do @almasculina traz a política e ativista dos direitos negros e LGBTQIA+ Erika Hilton (@hilton_erika), numa conversa franca e aberta sobre comunicação não violenta, raiva e agressividade, além do nosso quadro Aspas e as dicas imperdíveis do Escuta Aqui!

O psicanalista, escritor e professor Christian Dunker (@chrisdunker) “Lugares Comuns”, quadro que dá voz a especialistas, gente que pesquisa e entende muito do assunto, explicando termos, conceitos e ampliando a nossa visão sobre tópicos mais específicos.

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– Ouça aqui o episódio na íntegra:

– Assista à gravação na íntegra no nosso canal no Youtube!

ASPAS:

– Livro “O surpreendente propósito da raiva: Indo além do controle para encontrar a função vital da raiva”, de Marshall Rosenberg (Editora Palas Athena):

“Eis algo muito difícil para a maioria de nós: manter clareza sobre a diferença entre o gatilho ou estímulo da raiva e sua causa. O motivo da dificuldade é que talvez tenhamos sido criados por pessoas que usavam a culpa como forma primária de tentar nos motivar. Quando se deseja usar a culpa como meio de manipular as pessoas, é preciso confundi-las, fazendo com que pensem que o gatilho é a causa do sentimento. Em outras palavras, se você quer que alguém sinta culpa, é preciso se comunicar de modo a indicar que seu sofrimento é causado unicamente pela ação daquela pessoa. Ou seja, o comportamento do outro não é somente o estímulo para o seu sentimento, é a causa dele. (…) Entre o estímulo e a raiva há sempre algum processo de pensamento. (…)

O problema é que, em geral, não estamos cientes de nossas necessidades. EM vez de fazer a conexão direta com nossas carências, nos deslocamos para a racionalização e começamos a pensar no que está errado com os outros (pois não atendem às nossas necessidades). Os julgamentos que formamos a respeito dos outros – que causam a raiva – são na verdade expressões alienadas de necessidades não atendidas”.

ESCUTA AQUI:

Erika Hilton (@hilton_erika) indicou:

– Livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus (Companhia das Letras):

O diário de Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo. Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda sim resiste diante da miséria, da violência e da fome. E percebemos com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade. A primeira publicação de Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, data de 1960, por isso, em 2020, quando se comemoram os 60 anos de sua existência, a Somos Educação fará uma edição especial desta que é uma obra muito importante para a literatura brasileira. Com um projeto gráfico renovado e capa assinada pelo artista No Martins, além do texto original da autora, este livro conta com um prefácio assinado pela escritora Cidinha da Silva, fotografias dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus e uma fortuna crítica com escritores como Alberto Moravia; críticos literários, como Marisa Lajolo, Carlos Vogt, Elzira Divina Perpétua, Fernanda Miranda; historiadores, como José Carlos Sebe Bom Meihy, e jornalistas, como Audálio Dantas, responsável pela publicação da primeira edição do livro, e Otto Lara Resende;

– Canal “Tempero Drag”, com Rita Von Hunty (nossa convidada do episódio #15). Disponível no Youtube;

– Série “One Day Ate The Time” (2017):

Uma família americana com raízes cubanas, composta por uma mãe recém-divorciada e ex-militar que precisa criar sua filha adolescente e o filho mais jovem, com a ajuda de sua mãe, uma cubana conservadora, e seu amigo Schneider.Disponível na Netflix;

Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial) indicou:

– Documentário “Bixa Travesty” (2019), de Claudia Priscilla e  Kiko Goifman:

O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz desse documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco inusitada, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de esteriótipos de gênero, classe e raça. O documentário “Bixa travesty” começa com a rapper trans Linn da Quebrada olhando para a câmera e mandando um recado, quase em tom de ameaça, para o patriarcado: “Vamos aprender suas técnicas e aprimorá-las”. Circulou por festivais pelo mundo (com muito sucesso) e venceu o prêmio Teddy, dedicado a obras com temática LGBTQIA+, no festival de Berlim 2018, além de prêmios nos festivais de Toronto, Barcelona, Brasília e no Mix Brasil. Disponível no Globoplay;

– Documentário “Pray Away” (2021), de Kristine Stolakis:

Produzida pelo icônico Ryan Murphy, a obra reúne sobreviventes das infames terapias de conversão, que tentam “curar” a homossexualidade como se fosse uma doença.O documentário retrata os horrores sofridos por membros da comunidade LGBTQIA+ que foram submetidos às “terapias de conversão”, além de tratar sobre os danos do movimento à comunidade LGBTQ+ e suas consequências devastadoras. O documentário mistura imagens de arquivo — muitas vezes perturbadoras — e depoimentos de quem conseguiu escapar. Utilidade pública, Pray Away conta como essas terapias de conversão alimentam o medo e colocam as pessoas nas mãos de psicólogos e terapeutas não qualificados. Disponível na Netflix;

– Série “Love Life”, de Sam Boyd:

Na primeira temporada, a série contou a história de Darby (Anna Kendrick), uma jovem com seus 20 e poucos anos, seus relacionamentos amorosos e o que cada um deles trouxe para sua vida.

Desta vez, iremos acompanhar a vida de Marcus Watkins, interpretado pelo ator William Jackson Harper. Nos novos episódios, vemos que ele acaba de terminar um relacionamento de muitos anos e volta para o universo da solteirice. Então, ele se vê novamente em busca de uma realização romântica, o que achava que já tinha encontrado. Sendo você uma pessoa romântica ou não, Love Life vai pontuar experiências que todo mundo enfrenta todos os dias, trazendo reflexões interessantes. Disponível na HBO Max.

almasculina é feito por:

Idealização, roteiro, edição e apresentação: Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial).

Trilha sonora original e mixagem: Conrado Goys (@conza01).

Fotos e arte: Vitor Vieira (@vitorvieirafotografia).

Mídias sociais: Luísa Guimarães (@luisa.fguimaraes).

Colaboração: Glaura Santos (@glaurasantos) e Soraia Azevedo (@alvesdeazevedosoraia).

Realização: Comcultura (www.comcultura.com.br).

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