Com o artista e comunicador Ariel Nobre e a participação especial do professor e pesquisador Fábio Mariano da Silva.

O episódio #34 – Parte 2 do almasculina” com o artista e comunicador Ariel Nobre  (@oarielnobre) que fala sobre transgeneridade, amor, suicídio, diversidade, saúde mental… Sempre relacionados à sua visão sobre as masculinidades.

O professor e pesquisador Fábio Mariano da Silva (@fabioms08) é o nosso convidado no “Lugares Comuns”, quadro que dá voz a especialistas, gente que pesquisa e entende muito do assunto, explicando termos, conceitos e ampliando a nossa visão sobre tópicos mais específicos.

E começamos a nova temporada com duas novidades:

O almasculina agora é semanal! Você vai poder usufruir ainda mais as conversas com nossos convidados em dois episódios de menor duração e com menos cortes na edição! Uma ótima desculpa que encontramos para estarmos mais perto de você, todas as semanas!

E para que o almasculina continue no ar, precisamos da sua colaboração! Iniciamos uma campanha de financiamento coletivo que traz benefícios exclusivos para nossos apoiadores! Acesse www.catarse.me/almasculina e saiba mais! Participe!

– Ouça aqui o episódio na íntegra:

– Assista à gravação na íntegra e o “Lugares Comuns”, com o Fábio Mariano da Silva, no nosso canal no Youtube!

ASPAS 

– Livro “A Cabala da Inveja”, de Nilton Bonder:

“Somos condicionados, como seres oriundos da diferenciação, a amar tudo que percebemos como parte de nós ou de nossa essência. Tudo que amamos poderia ser reduzido a empatias e interesses. Se essas empatias e interesses se expandem de maneira a incluir cada vez mais o universo que nos cerca, maior nossa sensação de crescimento interno. O mínimo alcance do amor, portanto, poderia ser representado pelo gostar unicamente de si, o que é uma perversão apenas em relação à expectativa de vida em sociedade ou à harmonia coletiva. Todo amor é iniciado a partir do “gostar de si” e de conseguir ver nos outros – filhos/irmãos ou discípulos/amigos – diferentes que são parte de si. O crescimento pessoal ocorre não a partir do esforço de amar não filhos/não irmãos ou não discípulos/inimigos, nem da expectativa de trair nossa natureza, mas da constante revisão de quem somos e, a partir daí, de buscarmos compreender quem são nossos filhos/irmãos ou discípulos/amigos. Quanto mais pobre nossa percepção de quem somos, mais limitada será nossa capacidade de incluir o outro sob uma destas duas categorias. Portanto, aquele que ama apenas a si ama algo muito pequeno, pois é na sua incapacidade de encontrar grandeza e amplidão em si que se origina sua dificuldade de encontrar no mundo filhos/irmãos ou discípulos/amigos.

Nosso rancor é, por outro lado, produto das dificuldades de crescer e incluir mais e mais entes sob as categorias de estima e, por outro, de nossa pouca sensibilidade ao relembrar o outro de que somos diferentes.(…) Se adquirimos a capacidade de perceber que em inúmeros casos o ataque parte de pessoas estressadas e oprimidas por seu mundo, ou de medos e inseguranças internos, acabamos por descobrir que o sujeito verdadeiramente agredido talvez seja a própria pessoa que ofende, ou sua esposa, seu pai, sua irmã etc. Aquele que consegue enxergar mais longe logra entender que talvez não tenha sido tão ‘pessoal’ a agressão. (…) Se fui agredido por alguém que brigou com seu patrão, talvez posa entender que sua atitude, apesar de violenta, não era pessoal”.

ESCUTA AQUI

Ariel Nobre indicou:

– A trilogia escrita por Yuval Noah Harari:

“21 lições para o século 21”: Como podemos nos proteger de guerras nucleares, cataclismos ambientais e crises tecnológicas? O que fazer sobre a epidemia de fake news ou a ameaça do terrorismo? O que devemos ensinar aos nossos filhos? Em Sapiens, Yuval Noah Harari mostrou de onde viemos; em Homo Deus, para onde vamos. 21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante jornada pelos assuntos prementes da atualidade.
Seu novo livro trata sobre o desafio de manter o foco coletivo e individual em face a mudanças frequentes e desconcertantes. Seríamos ainda capazes de entender o mundo que criamos?

“Homo Deus”: Neste Homo Deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra? A partir de uma visão absolutamente original de nossa história, ele combina pesquisas de ponta e os mais recentes avanços científicos à sua conhecida capacidade de observar o passado de uma maneira inteiramente nova. Assim, descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui;

“Sapiens – Uma Breve História da Humanidade”: O que possibilitou ao Homo sapiens subjugar as demais espécies? O que nos torna capazes das mais belas obras de arte, dos avanços científicos mais impensáveis e das mais horripilantes guerras? Nossa capacidade imaginativa. Somos a única espécie que acredita em coisas que não existem na natureza, como Estados, dinheiro e direitos humanos. Partindo dessa ideia, Yuval Noah Harari, doutor em história pela Universidade de Oxford, aborda em Sapiens a história da humanidade sob uma perspectiva inovadora. Explica que o capitalismo é a mais bem-sucedida religião, que o imperialismo é o sistema político mais lucrativo, que nós, humanos modernos, embora sejamos muito mais poderosos que nossos ancestrais, provavelmente não somos mais felizes. Um relato eletrizante sobre a aventura de nossa extraordinária espécie ? de primatas insignificantes a senhores do mundo.

– Livro “Inteligência emocional – A Teoria Revolucionária Que Redefine o que é ser inteligente”, de Daniel Goleman:

Publicado pela primeira vez em 1995, nos Estados Unidos, este livro transformou a maneira de pensar a inteligência. Alterou práticas de educação e mudou o mundo dos negócios. Das fronteiras da psicologia e da neurociência, Daniel Goleman trouxe o conceito de “duas mentes” – a racional e a emocional – e explicou como, juntas, elas moldam nosso destino. Segundo Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Partindo de casos cotidianos, o autor mostra como a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode minar a experiência escolar, acabar com carreiras promissoras e destruir vidas. O fracasso e a vitória não são determinados por algum tipo de loteria genética: muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados. Utilizando exemplos marcantes, Goleman descreve as cinco habilidades-chave da inteligência emocional e mostra como elas determinam nosso êxito nos relacionamentos e no trabalho, e até nosso bem-estar físico. Pais, professores e líderes do mundo dos negócios sentirão o valor desta visão arrebatadora do potencial humano.

Paulo Azevedo indicou:

– Filme “Uncle Frank” (2020), de Alan Ball:

É um drama sensível sobre preconceito sexual sobre descobertas e grandes lições da vida. A trama se passa em 1973, 4 anos após a rebelião de Stonewall, em Nova Iorque e marcou a história LGBT na América do Norte. Nela, a adolescente Beth Bledsoe deixa sua cidade natal na zona rural do sul dos Estados Unidos para estudar na Universidade de Nova York, onde seu amado tio Frank é um reverenciado professor de literatura. Ela logo descobre que Frank é gay e mora com seu parceiro de longa data, escondendo o fato por anos. Após a morte repentina do pai, Frank é forçado a voltar para casa de sua infância, com relutância, para o funeral, e finalmente enfrentar um trauma do qual ele passou toda a sua vida adulta fugindo. Alan Ball é responsável por sucessos como as séries “True Blood”, “Sete Palmos” e pelo premiado “Beleza Americana”. Disponível no Prime Video da Amazon;

– Filme “Seu Nome Gravado em Mim” (2020), de Kaung-Hui Liu:

Baseado em uma história real, o filme taiwanês retrata que só os corajosos conseguem amar em época de opressão, quando só o que era dito como ‘natural’ não sofria preconceitos. Em Taiwan, a partir de 2019, foram legalizadas uniões do mesmo sexo, 1º país asiático a fazer isso. Assim, o filme retrata um período mais conservador em contraponto com o cenário atual. Em 1987, após o fim da lei marcial em Taiwan, Jia-han e Birdy se apaixonam e são alvo de homofobia, pressão familiar e estigma social. Disponível na Netflix;

– Filme “Troop Zero” (2020), de Bert & Bertie:

Na Geórgia rural de 1977, uma menina fora dos padrões sonha com a vida no espaço. Quando uma competição nacional oferece a ela a chance de realizar seu sonho e gravar sua voz no Golden Record da NASA, ela recruta uma tropa improvisada de Escoteiras Birdie, construindo amizades para a vida inteira. Mesmo sendo uma produção voltada para o público infantil, o resultado é uma história divertida com um recado bem claro para aqueles que ainda guardam a criança dentro de si. Disponível no Prime Video da Amazon;

– Canal “Transdiário”, do Luca Scarpelli, em especial a conversa sobre saúde mental com o nosso convidado de hoje, Ariel Nobre e o Dr. Daniel Mori. O canal do publicitário, que é um homem trans, conta sobre a transição dele, além abordar diversos temas, tirar dúvidas etc.

almasculina é feito por:

Idealização, roteiro, edição e apresentação: Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial).

Trilha sonora original e mixagem: Conrado Goys (@conza01).

Identidade visual e arte: Glaura Santos (@glaurasantos).

Fotos: Vitor Vieira (@vitorvieirafotografia).

Realização: Comcultura (www.comcultura.com.br).

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