Com o médico obstetra e criador do Paternatal, Felipe Favorette, e a participação especial do cientista PhD e Co-host Podcast Naruhodo Altay de Souza

O episódio #43 – Parte 1 do @almasculina com o médico obstetra e criador do Paternatal (@paternatal), Felipe Favorette (@drfelipefavorettecampanharo), que fala sobre paternidade, saúde integral,racismo… Sempre relacionados à sua visão sobre as masculinidades.

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– Ouça aqui o episódio na íntegra:

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ASPAS

– Artigo“Nova masculinidade’ virá por meio de uma paternidade diferente”, de Alejandra Agudo, publicado no El País:

“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano’. Isso foi escrito, em 2011, por Ritxar Bacete (@ritxarbacetegonzalez), um antropólogo especialista (na própria pele) em igualdade de gênero. Já naquela época, defendia uma sociedade na qual homens e mulheres compartilhassem responsabilidades e poder, e para isso, inevitavelmente eles deveriam renunciar aos privilégios dos quais gozaram durante séculos de patriarcado.

“As crianças são socializadas na violência, para não sentir empatia. É significativo que lhes seja ensinado que não devem brincar com bonecas”, reflete. Por isso, acredita que o verdadeiro avanço dos homens para a igualdade será produzido quando for dado o salto do discurso à ação. ‘Não basta dizer que é um homem igualitário, tem que se comportar como um. E renunciar à violência’, afirma. Por isso, expõe, o movimento anti-militarista – no qual esteve envolvido na juventude – teve a ver com o florescer de grupos masculinos feministas. ‘Éramos homens que não estávamos de acordo com a violência, éramos homens que não seríamos tão homens’. Isso se acreditava, se dizia e se pensava. Agora, com nuances, também.

Para Bacete, violência é (além de golpes, agressões psicológicas ou sexuais e assassinato) os homens explorarem as mulheres no sentido de que são elas que mais tempo dedicam aos filhos e a casa, e a cuidar dos outros no geral. ‘Somos cronófagos’, define. ‘O que acontece? Acontece que os homens não estão interessados na igualdade. Por mais agradável que seja, preferem ter vantagens, principalmente, mais tempo que as mulheres’, diz. Mas algo está mudando nesse esquema no qual eles podem dedicar suas horas a alcançar o êxito profissional ou se dedicar ao seu próprio ócio, segundo o especialista, graças à experiência da paternidade. Sempre existiram pais. O que é diferente agora para que decidam estar mais presentes, envolvidos e mais responsáveis? ‘O contexto e as mulheres. Agora, elas são mais exigentes’, responde”.

almasculina é feito por:

Idealização, roteiro, edição e apresentação: Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial).

Trilha sonora original e mixagem: Conrado Goys (@conza01).

Identidade visual e arte: Glaura Santos (@glaurasantos).

Fotos: Vitor Vieira (@vitorvieirafotografia).

Realização: Comcultura (www.comcultura.com.br).

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