Com o músico e escritor Tony Bellotto

O episódio #46 – Parte 1 do @almasculina traz o músico e escritor Tony Bellotto (@tonybellottooficial), que fala sobre casamento, música, preconceitos, literatura, saúde integral… Sempre relacionados à sua visão sobre as masculinidades.

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– Ouça aqui o episódio na íntegra:

– Assista à gravação na íntegra no nosso canal no Youtube!

ASPAS

– Livro “Mais Forte do que Nunca”, de Brené Brown (Editora Sextante):

“Fingir que não estamos magoados é optar por ficarmos aprisionados pela emoção sombria que vivemos, ao passo que reconhecer a emoção e encontrar uma forma de atravessá-la é escolher a liberdade. É sedutor achar que não falar sobre a nossa dor é a maneira mais segura de impedir que ela nos defina, mas essa negação acaba dominando nossa vida. A ideia de que ‘oque nos adoece são nossos segredos’ é mais do que reconhecer e não integrar nossas histórias afeta não apenas nossa saúde emocional, mas também nosso bem-estar físico. (…)

Não creio que possamos aprender muito sobre nós mesmos, nossos relacionamentos ou o mundo sem reconhecer as emoções e cultivar a curiosidade a respeito delas. Por sorte, não precisamos acertar de primeira para encontrar o caminho. Trazer nossos sentimentos à luz já é suficiente. Precisamos apenas ser francos e curiosos. (…) O oposto de reconhecer o que estamos sentindo é rejeitar nossas emoções. O oposto de ter curiosidade a respeito delas é se desligar. Quando rejeitamos nossa história e nos desligamos das emoções difíceis, elas não vão embora; ao contrário, apoderam-se de nós e passam a nos definir. (…)

O que devemos confrontar somos nós mesmos. A parte mais difícil de nossas histórias muitas vezes consiste no que levamos para elas – no que inventamos sobre quem somos e como os outros nos veem. Sim, talvez tenhamos perdido um emprego ou enfiado os pés pelas mãos num projeto, mas o que torna a história tão dolorosa é o que dizemos a nós mesmo sobre nosso valor.

Assumir nossas histórias significa fazer um ajuste de contas com nossos sentimentos e descobrir nossas emoções sombrias – medo, raiva, agressividade, vergonha e culpa. Não é fácil, mas a alternativa – negar nossas histórias e nos desligarmos da emoção – significa optar por permanecer a vida inteira no escuro. Quando decidimos reconhecer nossa própria história e viver segundo nossa verdade, levamos nossa luz às trevas”.

ESCUTA AQUI

Tony Bellotto indicou:

– Livro “O quarto de Giovanni”, de James Baldwin:

Em “O quarto de Giovanni”, clássico moderno da literatura gay esgotado no Brasil há décadas, James Baldwin narra o encontro de um americano e um italiano em Paris.

Lançado em 1956, o segundo romance de James Baldwin é uma obra-prima da literatura americana. Com pinceladas autobiográficas, o livro trata de uma relação bissexual ao acompanhar David, um jovem americano em Paris à espera de sua namorada, Hella, que por sua vez está na Espanha. Enquanto ela pondera se deve ou não se casar com David, ele conhece Giovanni, um garçom italiano por quem se apaixona. Se em O sol também se levanta Ernest Hemingway retrata um grupo de americanos em uma Paris boêmia e fervilhante, O quarto de Giovanni explora, na mesma cidade, as agruras de personagens que enfrentam o vazio existencial ao perceber a fragilidade dos laços e as frustrações de seus desejos.
Com tradução de Paulo Henriques Britto, o livro inclui apresentação de Colm Tóibín e posfácio de Hélio Menezes.

– Álbum “Kind of Blues”, de Milles Davis:

Kind of Blue é um álbum de estúdio do músico estadunidense de jazz Miles Davis, lançado em 17 de agosto de 1959 pela Columbia Records, tanto em mono como em estéreo. As sessões de gravação para o disco foram realizadas no 30th Street Studio, na cidade de Nova Iorque, em 2 de março e 22 de abril daquele ano.

Livro e a série “Dom”:

Em seu novo romance, adaptado para a série da Amazon Prime Video, Tony Bellotto narra a história alucinante de Pedro Dom, jovem de classe média que se tornou chefe de uma quadrilha de roubo de residências no Rio de Janeiro dos anos 2000. Para sustentar o vício em cocaína ou simplesmente pela emoção, Pedro Dom passou a roubar. Nascido em 1981 numa família carioca de classe média, aos vinte anos ele já era um assaltante procurado. No romance, Tony Bellotto conta não apenas a trajetória de um jovem fora da lei ― desde a adolescência até sua morte em 2005, aos 23 anos, quando foi baleado pela polícia ―, mas a história de um país marcado por profundas desigualdades sociais, de uma guerra às drogas que parece infinita, de uma máquina estatal cujos agentes corruptos rivalizam com aqueles que já perderam ou estão prestes a perder as esperanças. À medida que descortina o panorama dramático da vida de Pedro, em especial sua relação com o pai ― um agente da polícia aposentado que durante anos trabalhou no combate ao tráfico e fez parte do Esquadrão da Morte na ditadura ―, a narrativa de Bellotto alcança um ritmo vertiginoso, de impacto profundo. Disponível no Amazon Prime Video.

Paulo Azevedo indicou:

– Documentário “Titãs – A Vida até Parece Uma Festa” (2008), de Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello:

Os Titãs contam a sua própria história neste documentário que exibe cenas gravadas pelo vocalista e baixista da banda, Branco Mello. O filme retrata 25 anos de carreira dos músicos e conta ainda com a participação de artistas e amigos do grupo Com uma câmera na mão desde a formação da banda, Branco Mello registrou 200 horas de material da intimidade e os momentos mais espontâneos dos Titãs. Dos bastidores dos shows, as viagens e as festas privadas em hotéis até a composição de novas músicas e as discussões internas. O filme mostra entrevistas com os integrantes no momento em que as coisas iam acontecendo para a banda, com a vantagem de terem sido registrados por um dos músicos, o que permitiu mais liberdade para que eles falassem. Dentre os assuntos tratados, estão alguns polêmicos, como a prisão de Tony Belotto e Arnaldo Antunes por porte de droga.  Disponível no Now, AppleTV e YouTube;

– Documentário “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese” (2019), de Martin Scorsese:

Em 1975, Bob Dylan embarcou em uma turnê através dos Estados Unidos junto com diversos artistas, brincando com novas técnicas criativas e adotando uma teatralidade raramente vista em sua carreira. O documentário une imagens de arquivo restauradas e novas entrevistas com Dylan, o diretor Martin Scorsese captura a experiência desse momento histórico tanto para a música, quanto para o espírito americano. Disponível na Netflix;

– Documentário “David Bowie – A Conquista da Fama” (2019), de Francis Whately:

Este documentário resgata imagens inéditas dos cinco primeiros anos da carreira de David Bowie, do final da década de 1960 até a morte no palco de Ziggy Stardust, em 1973.  Explora o período pré-fama da lenda do Pop, quando muitas de suas ideias nasceram e o que o impulsionou para a fama global. Em um registro histórico, esse documentário inédito, certamente, resgata imagens raras dos cinco primeiros anos da carreira de David Bowie, surpreendentemente, do final da década de 1960 até a morte no palco de seu icônico personagem Ziggy Stardust, em 1973. Disponível no GloboPlay;

– Minissérie “It’s a Sin” (2021), de Russel T. Davies e Nicola Shindler:

Combinando momentos de drama, humor e crítica social com uma trilha sonora sublime, a minissérie em 5 episódios consegue traduzir a euforia do início dos anos 1980, que logo se transformou em medo e horror. A trama retrata a vida de um grupo de gays e seus amigos que viveram durante a crise de HIV/AIDS no Reino Unido. “It’s a Sin” nnao só teve alta audiencia e ótimas críticas como provocou um aumento na procura por testes de HIV. Disponível no HBO Max.

almasculina é feito por:

Idealização, roteiro, edição e apresentação: Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial).

Trilha sonora original e mixagem: Conrado Goys (@conza01).

Identidade visual e arte: Glaura Santos (@glaurasantos).

Fotos: Vitor Vieira (@vitorvieirafotografia).

Realização: Comcultura (www.comcultura.com.br).

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