Com o empreendedor social e fundador da @4_daddy Leandro Crespo Ziotto e a participação especial do psicanalista, escritor e professor Christian Dunker

O episódio #62 – Parte 2 do @almasculina traz o empreendedor social e fundador da @4_daddy Leandro Crespo Ziotto (@leandroziotto) numa conversa sobre a branquitude e seus privilégios, educação dos filhos na diversidade, além do nosso quadro Aspas e as dicas imperdíveis do Escuta Aqui!

O psicanalista, escritor e professor Christian Dunker (@chrisdunker) “Lugares Comuns”, quadro que dá voz a especialistas, gente que pesquisa e entende muito do assunto, explicando termos, conceitos e ampliando a nossa visão sobre tópicos mais específicos.

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– Ouça aqui o episódio na íntegra:

– Assista à gravação na íntegra no nosso canal no Youtube!

ASPAS:

Livro “Não basta não ser racista: Sejamos antirracistas”, de Robin Diangelo (Faro Editorial):

“Muitos de nós fomos ensinados a acreditar na existência de diferenças biológicas e genéticas entre as raças. Essa biologia responde por diferenças visuais tais como cor da pele, textura capilar, formato do olho e características que achamos poder ver, como sexualidade, habilidades atléticas ou competências matemáticas. A ideia de raça como um construto biológico facilita acreditar que a maioria das divisões que vemos na sociedade é natural. Todavia, a raça, assim como o gênero, é socialmente construída. (…)

Raça é uma ideia social em evolução, criada para legitimar a desigualdade racial e proteger os privilégios dos brancos. (…) Raça é uma construção social. Logo, quem é incluído na categoria brancos muda com o decorrer do tempo.

Um dos maiores temores sociais de uma pessoa branca é ouvir que algo dito ou feito por nós é racialmente problemático. Mesmo quando alguém nos faz ver que acabamos de fazer algo assim, em vez de responder com gratidão e alívio (afinal, agora que estamos informados, não o faremos de novo), quase sempre reagimos com raiva e negatividade. Momentos assim só poderão ser vividos como algo valioso, mesmo que temporariamente doloroso, depois de aceitarmos o racismo como evitável e que é impossível escapar completamente depois de termos desenvolvido pontos de vista e comportamentos raciais problemáticos. (…)

“Por que isso me perturba? O que isso significaria pra mim se fosse verdade? Como essa lente muda meu entendimento da dinâmica racial? Como meu incômodo ajuda a revelar as afirmativas automáticas que venho repetindo? É possível que, pelo fato de eu ser branco, haja algumas dinâmicas raciais que não consigo ver? Estou disposto a contemplar essa possibilidade? Se não me inclino a fazê-lo, essa resistência vem de onde?” (…)

Para entender o racismo, precisamos primeiro distingui-lo do simples preconceito e discriminação. Preconceito é o prejulgamento de outra pessoa com base nos grupos sociais aos quais ela pertença. O preconceito consiste em pensamentos e sentimentos, incluindo estereótipos, atitudes e generalização baseadas em pouca ou nenhuma experiência, depois projetados em qualquer pessoa não integrante daquele grupo. (…) A discriminação é ação baseada em preconceito. Tais ações incluem ignorar, excluir, ameaçar, ridicularizar, difamar e violentar. (…) O racismo é uma dinâmica de amplo espectro social que ocorre em nível grupal. Quando digo que só brancos podem ser racistas, estou afirmando: só os brancos têm poder institucional, social e privilégios sobre as pessoas de cor. Os negros não têm o mesmo poder e privilégio sobre os brancos. (…)

Em certo sentido, a branquitude é, ao mesmo tempo, o meio de dominação, o fim para o qual a dominação aponta e o ponto de dominação que, em sua forma mais pura, em sua maior fantasia, nunca cessa”.

ESCUTA AQUI:

Leandro Crespo Ziotto (@leandroziotto) indicou:

– Livros de Bell Hooks;

– Mini documentário “Paternidades” (2020):

Uma produção do Sesc SP (@sescsp), Infame Produtora (@infame) e 4daddy. Disponível no Youtube;

– Mini documentário “Repense o Elogio”(2018), de Estela Renner:

Repense o Elogio é um documentário que propõe a reflexão sobre a maneira como as crianças são elogiadas. Enquanto meninas são lindas, princesas e delicadas, meninos são fortes, inteligentes e corajosos. Até que ponto estes adjetivos aprisionam o verdadeiro ser de cada um? Este é um filme que reflete sobre o poder das palavras e da cultura, que trouxeram este desequilíbrio tão profundo na forma que elogiamos meninas e meninos. Disponível no Youtube;

– Filme “Marighella” (2018), de Wagner Moura:       

Comandando um grupo de jovens guerrilheiros, Marighella tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lúcio, policial que o rotula como inimigo público. Disponível no GloboPLay;

– Série “This is US”, de Dan Fogelman:

This is Us, a premiada série dramática americana, chegará ao fim na sexta e última temporada Como esperávamos, na temporada de despedida de This is Us todo o clã da família Pearson estará presente: Jack (Milo Ventimiglia), Rebecca (Mandy Moore), Kevin (Justin Hartley), Kate (Chrissy Metz) e Randall (Sterling K . Marrom).

Além da comemoração dos 41 anos dos “Três Grandes”, o enredo final focará no Alzheimer, nas memórias e nos flashbacks do passado de Rebecca; a separação e a passagem para a nova vida de Kate, os desafios do novo caminho escolhido por Kevin e as circunstâncias do passado que Randall deve suportar. Disponível Star+ e no Prime Video;

– Perfis: Homem Paterno, Pais Pretos Presentes, Balaio de Pais, Maternativa e, é claro, 4daddy!

Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial) indicou:

– Documentário “Pais” (2020), de Bruce Dallas Howard:

“Pais” é um documentário sincero e bem-humorado que celebra as alegrias e os desafios da paternidade moderna. Protagonizado por seis pais incríveis de diferentes países, este filme mostra em primeira mão as tentativas e dificuldades da paternidade por meio de entrevistas reveladoras, gravações amadoras raras, vídeos virais e depoimentos hilários e carinhosos de algumas das celebridades mais engraçadas de Hollywood, como Jimmy Fallon, Neil Patrick Harris, Jimmy Kimmel, e Will Smith, entre outros. Estreando na direção do seu primeiro filme, Bryce Dallas Howard também oferece uma visão íntima dos pais de sua própria família, incluindo entrevistas memoráveis com o falecido avô Rance, o pai Ron e o irmão Reed. Disponível na Apple TV.

– Série “After Life – Vocês Vão Ter de me Engolir” (2022), de Ricky Gervais:

Situado na cidade fictícia de Tambury, After Life segue o jornalista Tony Johnson (Ricky Gervais), cuja vida virou de cabeça para baixo depois que sua esposa morreu de câncer de mama. Ele pensou em suicídio, mas decidiu passar a vida punindo o mundo pela morte de sua esposa, dizendo e fazendo o que quiser, independentemente de como isso faz as outras pessoas se sentirem. Embora ele pense nisso como seu “superpoder”, seu objetivo é prejudicado quando todos ao seu redor sentem pena dele e tentam ajudá-lo a ser uma pessoa melhor. Disponível na Netflix.

– Série “Em Busca de Magic Mike” (Finding Magic Mike – 2021):

Com medo de terem “perdido sua magia”, dez homens despem suas almas — e seus corpos — pela chance de se apresentar no palco do Magic Mike Live em Las Vegas e de levar o prêmio de US$ 100 mil desta competição sensual.Disponível no HBO Max;

– Filme Apresentando os Ricardos” (2021), de Aaron Sorkin:

Conta os bastidores de uma semana na produção da série ‘I Love Lucy’, um clássico da TV americana, com foco nos seus dois protagonistas: Desi Arnaz e Lucille Ball, interpretes de Lucy e Ricky Ricardo na produção dos anos 1950, da qual também eram produtores. Ambientado em uma das semanas de gravação da série, a história é centrada nos desafios enfrentados por Ball e Arnez que pode colocar um fim tanto em suas carreiras quanto em seu casamento.Disponível no Prime Video.

almasculina é feito por:

Idealização, roteiro, edição e apresentação: Paulo Azevedo (@pauloazevedooficial).

Trilha sonora original e mixagem: Conrado Goys (@conza01).

Fotos e arte: Vitor Vieira (@vitorvieirafotografia).

Mídias sociais: Luísa Guimarães (@luisa.fguimaraes).

Colaboração: Glaura Santos (@glaurasantos) e Soraia Azevedo (@alvesdeazevedosoraia).

Realização: Comcultura (www.comcultura.com.br).

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